sexta-feira, 26 de junho de 2015

"A loira do banheiro" existiu de verdade, e era loira de fato.


Quem nunca ouviu falar na loira do banheiro em seu tempo de escola? pois é, até hoje a lenda persiste em existir, e mesmo atualmente muitos tem medo da tal loira. confira a verdadeira história da verdadeira loira do banheiro!


Essa lenda diz que uma mulher muito jovem, loira, e exuberante, foi morta num banheiro, e que depois disso assombra os banheiros das casas das pessoas. Muitas pessoas ainda temem a loira, até eu quando era pequena acreditei nessa lenda. Ficava receosa de ir aos banheiros sozinha, com medo que a loira viesse. Vamos parar de enrolação e ir a história: A verdadeira loira do banheiro. 

A personagem que assombra a imaginação de quem estuda nas escolas do país é Maria Augusta, filha do visconde Franciscus D'A Oliveira Borges e da viscondessa Amélia Augusta Cazal. Vários relatos dizem que ela aparece no banheiro para os alunos. Filha de um visconde, e de sua segunda esposa, Maria Augusta nasceu no ano de 1866 e teve uma infância privilegiada e um requintada estudo em sua casa, cujas terras ultrapassavam ultrapassavam os limites da atual Rua São Francisco. 

Sua beleza encantava os ilustres visitantes que passavam pelo vale da paraíba. Naquela época a politica dos casamentos não levava em conta os sentimentos dos jovens, pois os casamentos eram "arranjados" levando em conta os interesses dos pais. Uma nítida conotação de transação simplesmente econômica ou meramente politica teria levado o visconde a unir no dia 1 de abril de 1819 sua filha Maria Augusta com apenas catorze anos de idade com um ilustre conselheiro do império, Dr. Francisco Antônio Dutra Rodrigues, vinte e um anos mais velho que Maria Augusta. 


Maria augusta, a loira do banheiro.

Maria Augusta, cabelos ruivos, mais aí já é outro caso.

Com era previsível, surgiram divergências entre Maria Augusta e seu marido o Dr., devido também a sua pouca idade, fazendo com que os pensamentos e ideais do casal fossem diferentes.Devido a esses problemas Maria Augusta deixa a companhia do homem em São Paulo e fugiu para a Europa na companhia de um titular império e auto ministro das finanças do reino, passando a residir em Paris na Rua Alphones de Neuville. Maria Augusta assume definitivamente a alta sociedade parisiense abrilhantando bailes com sua beleza, elegância e juventude. Maria Augusta prolonga sua estada na França até que no dia 22 de abril de 1891, com apenas 26 anos vem a falecer. 


Acima, colégio estadual conselheiro Rodrigues Alves, em Guaratinguetá, onde foi velado o corpo de Maria Augusta e onde ocorreu sua primeira aparição.


Diz a história, que um espelho se quebrou na casa de seus pais em Guaratinguetá no mesmo momento em que Maria Augusta Morreu. Seu atestado de óbito desapareceu, levando consigo a verdade da morte de Maria Augusta. Para o transporte do seu corpo ao Brasil, focam guardados dentro de seu tórax as jóias que restaram e pequenos objetos de valor, e foi colocado algodão em seu corpo para evitar os resíduos. Conta-se que durante o caminho, os pertences foram roubados. A viscondessa, sua mãe, decidiu construir uma capela no cemitério municipal para abrigar a filha , com as palavras " Eterno amor maternal". Quando o corpo da filha chegou, sua mãe o colocou em um quarto para visitação pública e ficou lá durante algumas semanas até a construção da capela. E depois a mãe negou sepultar o corpo da filha mesmo com a capela pronta, a mãe a mantinha numa cobertura de vidro. Até que um dia, com diversos sonhos ocm a filha morta pedindo para ser enterrada, a mãe consistiu em sepultá-la. A casa de Maria Augusta hoje é um colégio estadual. (foto acima). Relatos dizem que pessoas vêm até hoje Maria Augusta caminhando pelos corredores do colégio. Dizem que devido ao corpo dela ter algodão, ele passa pelos banheiros para beber água, e enquanto isso, é possível sentir o cheiro do seu perfume e ouvir seu vestido deslizar pelo chão, além de ser possível avistar sua silhueta pela janela. Também a relato de uma funcionário da escola que a ouvi tocar piano.

Abaixo o vídeo com a história de Maria Augusta, produzido pelo Balanço Geral, São Paulo. 


39 min






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